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Advogada condominialista alerta sobre o mês do meio ambiente e a importância de ações sustentáveis (ESG) por síndicos como um diferencial para moradores de condomínios

A escolha por moradia em prédios na região de Recife e em seu entorno tem se tornado uma opção cada vez maior. São projetos residenciais vendidos com frequência, por oferecer mais segurança e principalmente, porque Recife já enfrenta problemas com o espaço para a construção civil.

Em 2037, a capital pernambucana será a primeira no Brasil a completar oficialmente 500 anos, sendo de rigor intervenções urbanas visando a melhoria da qualidade de vida da população.

No âmbito dos condomínios verticais, todos os síndicos devem buscar, em suas ações, o compromisso com a responsabilidade social, construindo uma visão de futuro com objetivos e metas sustentáveis, corretamente gerenciadas, aplicando técnicas de ESG (da sigla em inglês Environmental, Social and Governance – em português, Ambiental, Social e Governança).

A pergunta então é, quais as recomendações para a prática de ações sustentáveis e corretamente gerenciadas por síndicos de condomínios?

“Os condomínios são grandes consumidores de recursos naturais, pois fazem uso de uma série de serviços que consomem muita água e energia e geram grande quantidade de resíduos orgânicos e inorgânicos.

No plano ambiental, o síndico deve conscientizar os moradores, através de práticas de gestão, para o uso racional da água, criando sistemas que possibilitem o reuso de água de chuva e de água cinza, implantar medidores individuais de água, por unidade, entre outros.

Além disso, o síndico deve observar os sistemas e gerenciamento do consumo como elevadores, o uso de lâmpadas de LED com sensores de presença, aproveitar a luz natural para iluminar ambientes e utilizar cores claras para propiciar mais claridade no condomínio.

Verificar a possibilidade da geração de energias renováveis como a solar fotovoltaica para aquecimento da água consumida pelas unidades e da piscina.

Descarte correto de lixo, implantando a coleta seletiva, com separação adequada dos materiais orgânicos e recicláveis e coleta de óleo de cozinha.

No plano social, dar boas condições de trabalho aos colaboradores, incentivando o aprendizado e troca de experiências, oferecendo cursos de capacitação, respeitando relações de trabalho.

As práticas ESG devem surgir da liderança, que no caso do condomínio é o síndico, sendo sua principal missão a de criar e aplicar uma cultura de sustentabilidade no local. Não adianta simplesmente falar como sendo algo bom para o planeta, mas sobre os retornos que essa prática de gestão sustentável pode trazer para o condomínio em termos de redução dos custos operacionais e de valorização do patrimônio”, conclui, Dra. Sany Galvão.

Dra. Sany Galvão é Palestrante e Advogada Condominialista desde 2004, especialista em Gestão Condominial, Direito Imobiliário e Tributário, com foco em responsabilidade civil, prestando assessoria no país para síndicos profissionais e síndicos moradores.